sexta-feira, 9 de março de 2012

Mail recebido a 9 de Março de 2012 01:49

Recebemos o seguinte e-mail a denunciar uma situação específica, mas que para quem está no meio sabe ser recorrente, e até algumas flências fictícias com a passagem dos empregados para as novas empresas.
Estas situações podem e devem ser denunciadas, e como infelizmente aqueles que ousam falar e fazer-se ouvir nos seus locais de trabalho rapidamente, são considerados incómodos e vêm o seu contrato não renovado, porque afinal há milhares à espera, temos todo o gosto em relatar aqui todos os casos que nos cheguem destas explorações, subterfúgios e ilegalidades a que quase todos os trabalhadores estão sujeitos.

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Venho por este meio dar a conhecer uma situação que se encontra a decorrer actualmente relativa a uma empresa.
Trata-se da Portugal Telecom Sistemas de Informação - PTSI.

Esta empresa bem como outras empresas em Portugal tem uma estratégia de contratar alguns dos recursos a terceiros (outsourcing/ body shopping). No caso da PTSI os parceiros a quem esta entidade recorre são 5: Agap2, Altram , GFI, Olisipo e Segula. Acontece que em inícios de Fevereiro a PTSI informa os seus parceiros de uma medida estratégica que dá pelo nome de “consolidação de fornecedores generalistas” que consiste de grosso modo passar de 5 para 3 fornecedores. Até aqui nada de extraordinário nem relevante, porém a forma como este processo vai decorrer não é assim tão irrelevante.

A PTSI vai cessar os contractos com dois dos fornecedores, e “obrigar” a que os trabalhadores que estejam alocados a projectos da PTSI a passar para uma das empresas que continuará com a parceria (Altram , GFI e Olisipo). Como se não basta-se, a passagem de empresa vai ser inteiramente da responsabilidade dos colaboradores, uma vez que os procedimentos que terão de ser levados a cabo, consiste em os colaborados das empresas que vão deixar de fornecer à PT, como é o caso da Agap2 e Segula, terão eles próprios rescindir o contrato com as empresas ás quais estão afectos, e assinar contracto com uma das três empresas (Altram , GFI e Olisipo) que a PTSI vai manter a parceria, sendo que nem a hipótese de escolha de qual destas três empresas é que os colaboradores quererão integrar é permitida aos colaboradores.

Durante a semana de 27-02-2012 e 03-03-2012 a PTSI levou a cabo reuniões com todas as partes envolvidas neste processo, cinco empresas parceiras e os colaboradores que estão em situação de mudança, onde comunicou em primeira mão aos colaboradores toda esta situação, o porquê de estar a ocorrer e qual a empresa “nova” para onde iriam.

Em épocas em que o país precisa de executivos com coragem, determinação e com espirito positivo para que dia após dia Portugal caminhe para um futuro melhor, é intolerável e incompreensível esta tomada de decisão. Acrescento ainda o facto, uma vez que Zeinal Bava foi considerado o segundo melhor CEO europeu nas telecomunicações, estas políticas não são de todo dignas de Executivos de topo.

Todo o processo acima referido foi levado a cabo de forma muito informal e sem registo de qualquer forma, de modo a que não haja provas de emails ou documentação desviada. Todos os contactos levados a cabo foram presencialmente.

Notas adicionais.
Tanto quanto se sabe, a posição da empresa Agapa2 face a este restruturação foi não colaborante com a PT, sendo que todas as pessoas da Agap2 (cerca de 30) que estão em projectos na PTSI serão realocadas em outros projectos de outras empresas que não as do grupo PT. A Segula decidiu colaborar, provavelmente por não ter onde realocar as pessoas, e “ceder” as cerca de 40 pessoas a empresas concorrentes.O objectivo da PT com esta medida seja de cortar custos. Uma vez que a PT proporcionou mais facturação as três empresas, poderá pedir contra partidas, nomeadamente corte dos rates associados aos recursos.
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2 comentários:

  1. Essa situação também aconteceu com cerca de 40 colaboradores da PTSI onde lhes davam duas hipóteses: ou se tornavam consultores da empresa de consultoria Maksen ou a PT rescinde contrato com os colaboradores.
    Esta primeira "levada" foi efectivada em Junho de 2011.

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