domingo, 15 de abril de 2012

ES.COL.A da Fontinha

Quando falamos de anarquia, ao contrário do que as pessoas normalmente acreditam, não falamos de ausência total de regras. Falamos de regras que as pessoas não são de forma alguma obrigadas a aceitar. Como é que isso funciona? Funciona de forma muito simples.
 O caso da escola do Alto da Fontinha do Porto é um projecto que transcende políticas, burocracias ou directrizes. Onde não existia nada criaram vida, qual Big-Bang.
E qual o papel da autarquia num projecto onde se promove a inserção social, onde os valores são transmitidos entre gerações e novas aprendizagens nascem todos os dias de forma completamente natural. A autarquia decide dificultar e por fim acabar com este projecto. Se vivemos num país onde a vontade das pessoas permanece então não existe mais nenhum motivo que seja necessário invocar.

Aqueles que podem disponibilizar o seu apoio físico devem dirigir-se às instalações na Rua da Fábrica Social, 17 - Porto.
Aqueles que não podem ir ao Porto devem criar projectos de ocupação semelhantes nas suas cidades. TODAS as cidades têm espaços completamente devolutos, que com um bocadinho de todos pode tornar-se um pilar vital da comunidade. Leiam o blog do ES.COL.A aqui, podem verificar o enquadramento legal e quais as dificuldades com que provavelmente se vão deparar.
Ainda assim, aqueles que não podem fazer nenhuma destas coisas, divulguem, façam vídeos, flyers, passem a palavra, porque não se pode contar com a mensagem distorcida que passa por outras bocas.
Sobretudo, questionem, informem-se e não tomem nenhuma informação por garantida.

Não vemos como seria possível não prestar toda a nossa solidariedade a este projecto, é um privilégio ter um projecto destes no nosso país e seria uma enorme perda se acabasse, mas acreditamos que não vamos, todos juntos, deixar que isso aconteça.
Lembrem-se sempre que a desobediência civil, perante a injustiça, é um dever.


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